Segundo o Governo do Estado e os últimos indicadores do Instituto de Segurança Pública (ISP-RJ), podemos perceber um cenário mais positivo para a segurança nas estradas do Rio de Janeiro. Em agosto de 2025, foram registrados 184 roubos de carga, uma queda expressiva de 43,7% em relação ao mesmo mês de 2024, quando houve 327 ocorrências. A redução acompanha um movimento mais amplo: os roubos de rua caíram 13%, os de veículos recuaram 36% e os assaltos em coletivos despencaram 60% no mesmo período.

Apesar da melhora, especialistas alertam que o crime ainda gera prejuízos bilionários para transportadoras, empresas de logística e para o próprio consumidor, que sente no bolso o aumento de custos com seguros, fretes e interrupções na cadeia de abastecimento. Em regiões estratégicas, como Duque de Caxias, onde passam rodovias como a BR-040 (Washington Luiz), a BR-116 e o Arco Metropolitano, a atenção precisa ser redobrada: a cidade abriga polos logísticos e centros de distribuição que movimentam a economia da Baixada Fluminense.

Para ajudar a coibir o roubo de cargas e de veículos em nossa cidade, em 2018, as Forças Armadas atuaram em blitzes estratégicas. Essas ações foram importantes para aumentar a segurança da população. Veja o vídeo:

Voltando a 2025, além dos roubos de carga, o balanço do ISP revelou avanços importantes em outros indicadores: a letalidade violenta caiu 2,6%, passando de 305 para 297 mortes em agosto; as apreensões de drogas somaram 16.703 no acumulado do ano; e mais de 4 mil armas de fogo foram retiradas de circulação, incluindo 518 fuzis. A produtividade das polícias Civil e Militar também se destacou, com 28 mil prisões em flagrante e 11,5 mil veículos recuperados de janeiro a agosto.

Por outro lado, alguns delitos patrimoniais cresceram: o furto de celulares subiu 40%, com 3.915 registros, e os furtos de bicicletas aumentaram 26% no comparativo anual, mostrando que a criminalidade continua dinâmica e exige respostas rápidas.

Segundo a diretora-presidente do ISP, Marcela Ortiz, a queda nos principais crimes patrimoniais reflete o trabalho integrado das forças de segurança, mas o desafio é manter o ritmo:

“Os resultados mostram que ações de inteligência, operações direcionadas e planejamento estratégico funcionam. O próximo passo é consolidar essa tendência e ampliar a sensação de segurança da população”, afirmou.

Para o setor de transporte, cada ponto percentual a menos em roubos representa caminhoneiros mais tranquilos, empresas com custos reduzidos e consumidores beneficiados por preços mais estáveis. Garantir segurança nas rodovias e centros logísticos é essencial para o crescimento econômico do Rio de Janeiro e, especialmente, da Baixada Fluminense.

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A Prefeitura de Duque de Caxias anunciou uma nova medida para enfrentar a criminalidade durante a noite e a madrugada: a Patrulha da Madrugada. O programa, já em operação, foi criado para ampliar a proteção da população justamente entre meia-noite e 5h, período em que os índices de violência costumam ser mais altos e a circulação de pessoas é menor.

Coordenada pela Secretaria Municipal de Segurança Pública, a iniciativa reúne cerca de 50 agentes da Guarda Municipal, divididos em equipes que percorrem ruas comerciais, praças, terminais de ônibus e bairros que historicamente registram furtos, roubos e vandalismo. Para reforçar a estratégia, a operação conta também com o apoio do 15º Batalhão da Polícia Militar, aumentando a presença policial em áreas críticas do município.

A prefeitura investiu em novas viaturas, rádios de comunicação e equipamentos modernos, garantindo mais agilidade às equipes. A expectativa é reduzir os crimes noturnos e oferecer mais tranquilidade a trabalhadores que voltam para casa tarde, além de comerciantes que mantêm suas portas abertas 24 horas.

Segundo representantes do governo municipal, a criação da Patrulha da Madrugada atende a pedidos frequentes dos moradores por mais segurança em Duque de Caxias. A ação mostra que o combate à violência urbana exige planejamento, investimento e integração entre os diferentes órgãos de segurança.

Com o reforço no patrulhamento, a cidade espera tornar as noites mais seguras e melhorar a qualidade de vida de quem vive, trabalha ou circula pelo município fora do horário comercial.

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Nesta última terça-feira (27), o motociclista Auriel Misael, de 41 anos, morreu após ser atingido no pescoço por uma linha chilena enquanto trafegava pela Linha Vermelha, na altura do bairro Parque das Missões, em Duque de Caxias. Sua esposa estava na garupa da motocicleta. O casal seguia para visitar a filha de Auriel, que mora em Nova Iguaçu.

A vítima foi socorrida, mas não resistiu ao ferimento. Foto: Reprodução.

Auriel chegou a ser socorrido por um motorista que passava pelo local e o levou ao Hospital Geral de Nova Iguaçu (HGNI), mas ele já deu entrada na unidade sem vida. A morte foi confirmada às 17h53, após uma parada cardiorrespiratória e um grave ferimento no pescoço.

Segundo familiares, Auriel morava na Ilha do Governador, na Zona Norte do Rio de Janeiro. Ele trabalhava como cozinheiro e mototaxista. Paraibano de nascimento, será sepultado em sua terra natal, no município de Desterro. Ele deixa esposa e três filhos.

Vale lembrar que existe lei em vigor que proíbe a fabricação, comercialização e o uso da linha chilena e também da linha com cerol, em todo o estado do Rio de Janeiro. A legislação ainda prevê multa e apreensão do material em caso de descumprimento, multa, além da responsabilização criminal no casos de acidentes com vítimas.

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