A Prefeitura de Duque de Caxias realizou uma operação de grande porte para combater a receptação de materiais roubados e furtados no município. Muitos desses itens, como bueiros, fios elétricos, trilhos de trem e até equipamentos públicos, acabam sendo vendidos em estabelecimentos clandestinos. Além do prejuízo ao patrimônio público, essa prática compromete a segurança e afeta diretamente a rotina da população.

Operação investiga ferros-velhos em Duque de Caxias. Fotos: PMDC

A ação contou com a participação de equipes da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e da Superintendência de Postura, em parceria com a Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro (PCERJ), a Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) e o Programa Estadual de Integração na Segurança (PROEIS).

O balanço da operação mostra a dimensão do problema: sete locais foram interditados, uma empresa foi notificada para prestar esclarecimentos e sete pessoas conduzidas à delegacia — seis delas em flagrante e uma com mandado de prisão em aberto. Também foram apreendidos cerca de 300 quilos de cobre queimado, além de materiais pertencentes a concessionárias de energia. As fiscalizações ocorreram nos bairros Figueira, Chácaras Rio-Petrópolis, Vila São Luiz, Campos Elíseos e no Centro, que fazem parte do 1º e 2º Distritos de Duque de Caxias.

Segundo a Prefeitura, a iniciativa é essencial para coibir a receptação de cabos, fios e demais materiais roubados, além de combater o furto de energia e os crimes ambientais. A medida reforça o compromisso de proteger o patrimônio público e garantir mais segurança e qualidade de vida para os moradores da cidade.

A Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu, na última terça-feira (23), em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, Paloma Cristina C. B., acusada de aplicar o golpe conhecido como “Boa Noite, Cinderela” contra turistas no Rio. De acordo com informações, a captura aconteceu no bairro Engenho do Porto, após ação coordenada por agentes da 12ª DP (Copacabana).

Momento da prisão da acusada de aplicar golpe boa noite cinderela. Foto: Divulgação/ PCRJ.

Segundo as investigações, Paloma já acumulava um histórico de crimes semelhantes e estava sendo monitorada pela polícia. Ela é suspeita de envolvimento em pelo menos seis inquéritos, tendo como vítimas turistas estrangeiros da Suíça, Alemanha e Noruega, além de visitantes de outros estados brasileiros.

O golpe seguia um padrão: a criminosa e seus comparsas se aproximavam das vítimas em locais de grande movimento, como a Lapa, ofereciam bebidas adulteradas com entorpecentes e, após a perda de consciência, levavam os alvos até suas hospedagens. De lá, roubavam celulares, joias, dinheiro e até televisores. Os criminosos também faziam uso de cartões bancários para compras e transferências.

Acusada sendo conduzida para a Delegacia. Foto: Divulgação/ PCRJ.

A polícia destacou que a prisão de Paloma representa um avanço no combate a esse tipo de crime, que coloca em risco a segurança de turistas e moradores e prejudica a imagem da cidade. As investigações prosseguem para identificar os demais integrantes do grupo e evitar que mais pessoas sejam vítimas do chamado golpe do “Boa Noite, Cinderela”.

Na manhã desta quarta-feira, 17 de setembro, a Polícia Federal iniciou a “Operação Segundo Mandamento”, voltada para desarticular um esquema de tráfico de animais silvestres que atuava por aplicativos de mensagens e feiras livres em diferentes municípios do Rio de Janeiro.

Agentes federais cumpriram cinco mandados de busca e apreensão: dois em Duque de Caxias, dois em São Gonçalo e um em Magé. As medidas fazem parte de um conjunto de investigações que começou após flagrantes envolvendo o transporte irregular de grandes quantidades de animais em diversos pontos do estado. A matéria saiu no Balanço Geral, com Tino Júnior. Veja:

Segundo a PF, os suspeitos também estariam ligados ao tráfico internacional de micos-leões-dourados, espécie ameaçada de extinção, que teve exemplares apreendidos recentemente no Suriname e no Togo.

As apurações indicam ainda que o grupo usava mecanismos para lavar o dinheiro obtido com as atividades ilícitas. Com base nas provas reunidas, a Justiça determinou o bloqueio de cerca de R$ 2 milhões em bens pertencentes aos investigados.

A Polícia Federal reforça que ações como essa são essenciais para coibir crimes ambientais e proteger espécies nativas do país.

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