O cantor Belo, referência do pagode romântico, protagoniza uma virada em sua trajetória artística ao ingressar no elenco da nova novela das 21h da TV Globo, “Três Graças”. Ele interpreta Misael, morador da comunidade fictícia Chacrinha, em São Paulo, personagem que enfrenta uma tragédia pessoal após a morte da esposa vítima de remédios falsificados.

Sua escalação marca uma aposta da emissora em trazer músicos com apelo popular para o núcleo da teledramaturgia. Entretanto, a estreia de Belo na atuação já está gerando repercussão nos bastidores. Por um lado, há elogios à entrega do artista em cena, inclusive da própria internet, que comentou positivamente sua performance como Misael.

Belo em cena na novela “Três Graças, da Globo. Foto: Reprodução/Rede Globo.

Por outro lado, relatos apontam para insatisfações internas: segundo colunas especializadas, um colega veterano do elenco estaria criticando a falta de profundidade na atuação de Belo, afirmando que ele “não degusta” o texto, apesar de ter as falas decoradas.

Em nota à imprensa, Belo minimizou a repercussão dos rumores de resistência nos bastidores e afirmou estar acostumado com críticas, ressaltando que seu foco está na obra e na entrega do personagem.

A situação revela duas dinâmicas importantes: primeiro, a transição de carreira, de cantor a ator, num meio em que se exige fluidez, expressão e interiorização do texto; segundo, a expectativa de dar conta de um papel com destaque em horário nobre, dentro de uma produção que aposta em temas como comunidade, justiça social e ascensão individual. A escalação de Belo, com importante cachê e visibilidade, também suscitou questionamentos sobre a distribuição de oportunidades dentro dos bastidores da teledramaturgia.

Para o público, esse cenário abre provocações: será que a bagagem de cantor traduz-se automaticamente em credibilidade para atuar? Qual o grau de paciência do mercado televisivo com artistas de outras áreas que migram para a atuação? E, sobretudo, como será a recepção da atuação de Belo na frente das câmeras, se o público o aceitará ou se o desempenho será julgado com rigor diferenciado por causa de seu passado artístico?

Em resumo, Belo não apenas participa de “Três Graças”: ele se lança em um novo território, com riscos e expectativas. A novela se torna palco não só da história fictícia, mas de uma virada em sua carreira, e o desempenho dele será, por ora, avaliado tanto em cena quanto fora dela.

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O rapper Mauro Davi dos Santos Nepomuceno, conhecido artisticamente como Oruam, 25 anos, deixou o Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, Zona Oeste do Rio, na tarde desta segunda-feira (29). A decisão foi tomada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), que revogou a prisão preventiva do artista, mantida desde 22 de julho, quando ele se entregou à Polícia Civil do Rio.

Oruam deixa penitenciária. Foto: Instagram do artista.

O alvará de soltura, emitido na última sexta-feira (26) por liminar do ministro Joel Ilan Paciornik, substitui a prisão por medidas cautelares alternativas. Entre elas estão o uso de tornozeleira eletrônica, recolhimento noturno, comparecimento a todos atos do processo, residência fixa no estado do Rio, e proibições de frequentar áreas de risco ou se aproximar de terceiros envolvidos no caso.

Oruam responde a acusações que incluem tráfico de drogas, associação para o tráfico, desacato, ameaça, lesão corporal e resistência. As investigações indicam que o rapper teria tentado impedir um mandado de busca e apreensão contra um adolescente em sua residência, chegando a atirar pedras contra policiais. Apesar do histórico de prisão, o STJ entendeu que a custódia cautelar não se sustentava, considerando que Oruam é réu primário e se apresentou voluntariamente às autoridades.

Ao deixar a unidade prisional, Oruam foi recebido por família, amigos e fãs, incluindo os MCs Poze do Rodo e Cabelinho. A celebração contou com grande euforia, e o rapper usava uma máscara do Homem-Aranha ao sair. Nas redes sociais, Oruam agradeceu o apoio e comemorou a liberdade, enquanto críticos questionaram a decisão, alegando impacto sobre a credibilidade da Justiça.

O processo contra Oruam continua em andamento, e ele responderá em liberdade, cumprindo todas as medidas cautelares estabelecidas pela Justiça. O episódio reforça não apenas a repercussão do rapper no cenário musical nacional, mas também a atenção sobre o equilíbrio entre direito à liberdade e atuação da Justiça em casos de prisão preventiva.

A notícia pegou muita gente de surpresa, mas o futuro de Willian Bonner na TV Globo está definido: depois de quase 30 anos à frente do Jornal Nacional, o jornalista vai deixar a bancada. A decisão, que ele vinha amadurecendo há algum tempo, foi anunciada no dia 1º de setembro de 2025, data em que o telejornal celebrou seus 56 anos.

Mas calma, Bonner não está de saída da emissora. A partir de 2026, ele assume um novo desafio e um antigo sonho: a apresentação do Globo Repórter, ao lado de Sandra Annenberg. O jornalista revelou que a mudança representa a chance de ter uma rotina menos exaustiva e mais tempo para a vida pessoal, algo difícil de conciliar com a intensa jornada de editor-chefe e âncora do principal jornal do país.

Para o seu lugar no Jornal Nacional, a Globo já definiu o substituto. César Tralli, que atualmente comanda o Jornal Hoje, assume a bancada do JN a partir de 3 de novembro de 2025, fazendo dupla com Renata Vasconcellos. Com a saída de Tralli, Roberto Kovalick assume o Jornal Hoje, enquanto o repórter Tiago Scheuer será o novo âncora do Hora Um.

A mudança acaba desencadeando um grande “quebra-cabeça” na grade jornalística da emissora, provocando movimentações de nomes de peso em diversas atrações. É o fim de uma era no Jornal Nacional, mas o início de um novo capítulo para o próprio Bonner e para o telejornalismo da Globo.

Desejamos boa sorte neste novo ciclo.

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