Um vídeo gravado por um transeunte acabou viralizando nas redes sociais nesta quarta-feira (14). O vídeo flagra o exato momento em que um guarda municipal do Rio desfere uma sequência de socos em um motorista que estava em seu veículo na Rua da Assembleia, que fica no Centro do Rio.
Segundo informações, o motorista teria estacionado de forma irregular o seu veículo em um ponto de ônibus. Após a violenta cena, o guarda foge do local.
Atualização
Foi localizado o motorista que foi agredido por um guarda municipal no Centro do Rio de Janeiro na última quarta-feira (14) e trata-se de Daniel Pereira, que é um pastor evangélico.
Segundo informações toda a confusão teve início a partir do momento em que o pastor teria estacionado seu veículo de forma irregular em um ponto de ônibus, pois ele teria ido à um cartório próximo. Sua filha de apenas 14 anos teria ficado no interior do veículo, e o aguardava, quando em determinado momento, o tal guarda municipal teria ameaçado multar e rebocar o veículo, foi quando ela ligou para o pai e contou o que estaria acontecendo.
Ao retornar ao seu veículo, iniciou-se uma discussão entre os dois, que acabou evoluindo para estas agressões apresentadas no vídeo que foi gravado por um transeunte, e viralizou rapidamente pelas redes sociais. Em em relato, o pastor afirmou que o guarda teria se dirigido à sua filha “de forma abrupta”. O pastor ressaltou que a menina sofre de transtornos de ansiedade. Após a sequência de socos, o guarda municipal evadiu-se do local. O caso foi parar na delegacia, onde ambos, o guarda agressor e o pastor agredido deram suas versões sobre os fatos.
Segundo também informações, o guarda teria dado queixa contra o motorista por desacato e alegou que teria sido o pastor que o agrediu primeiro, tendo apenas se defendido, e evadiu-se do local temendo ser linchado. Já o pastor em seu depoimento alegou que o guarda municipal, além de ter sido grosseiro no trato com sua filha, ele teria também atirado um pedregulho no vido do seu veículo, teria ainda usado de palavras ofensivas e discriminatórias em relação à sua cor, e na sequência, partido para as agressões. O pastor negou que agrediu o agente. Ele afirmou que apenas o chamou de covarde, por causa do trato com uma menina de 14 anos.
O guarda municipal está afastado de suas funções. Foi aberto um inquérito para apurar os fatos.
As imagens são da TV Brasil.
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