Policiais da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) prenderam na tarde desta última quinta-feira (1), Rafael Pereira Gomes da Silva. Ele está sendo apontado como o assassino de sua ex-companheira, Letícia Barbosa Leite, de 29 anos, em Duque de Caxias-RJ.
Segundo informações, Letícia teria saído para trabalhar no dia 16 de janeiro deste ano. Porém, ela não teria comparecido ao local de seu trabalho. Desde então, não se teve mais notícias de seu paradeiro. Sua família chegou a ir ao Instituto Médico Legal (IML) e deu início a uma intensa campanha de buscas pelas redes sociais, até que começaram a desconfiar de Rafael, por conta de sua falta de empenho nas buscas, além de se lembrarem que ele já havia ameaçado Letícia, pois ela teria dado fim à relação entre os dois e estaria dando início a um romance com outra pessoa.
Investigações indicam que Leticia foi estrangulada e enterrada ainda viva no quintal. Foto: Redes sociais/internet.
Informações dão conta de que Já na sexta-feira (26), familiares e amigos de Letícia decidiram ir até a casa onde morava o casal, que fica no bairro Barro Vermelho, em Duque de Caxias. Lá chegando, encontraram a residência vazia. Mas mesmo assim entraram no imóvel. Eles perceberam que no terreno havia um alicerce com o concreto ainda fresco e desconfiaram. Foi ai que resolveram mexer naquela obra, e encontraram o corpo de Letícia, que estava debaixo de três camadas de cimento. A família procurou a polícia.
As investigações policiais revelaram que Letícia havia sofrido um estrangulamento, e em seguida, enterrada ainda viva. Com o cerco se fechando, Rafael, que é o ex-companheiro de Letícia e principal suspeito, percebendo a movimentação sobre o caso pelas redes sociais, acabou indo à DHBF, onde prestou seu depoimento. Informações dão conta de que Rafael não teria dado a versão real dos fatos. Porém, resolveu mudar a tal versão e contar a verdade. Ele confessou que Letícia teria o comunicado sobre estar engatando um novo relacionamento e que iria morar com essa outra pessoa com o seu filho. Rafael contou que houve discussão, e tomado por ciúmes, teria perdido a cabeça e aplicado um tipo de mata-leão em Letícia. Com o golpe, ela teria sido morta. Em seguida, a enterrou no fundo do quintal da mesma casa onde moravam com os filhos, e jogou camadas de concreto por cima para ocultar o crime. Rafael encontra-se em prisão temporária.
Segundo um familiar, Letícia e Rafael estavam juntos há pelo menos 9 anos e tinham 2 filhos. Um de 5 e outro de 2 anos. Letícia já teria um filho de 7 anos, fruto de um relacionamento anterior. Eles não estavam na casa no momento do crime. Para a família, não restam dúvidas de que Rafael é o autor do assassinato de Letícia.
Veja no vídeo abaixo o que a dra. Fernanda Fernandes, que é delegada da DEAM de Duque de Caxias falou sobre como deve ser o enfrentamento à violência familiar e contra a mulher:
Uma criança de apenas 4 anos foi agredida pelo diretor de uma escolinha infantil em Duque de Caxias. O fato veio à tona por meio de um vídeo gravado pelo circuito interno de TV da escolinha e postado em um perfil fake de uma rede social.
Segundo informações, as imagens foram gravadas em 2024, no jardim escola fica no Gramacho, em Duque de Caxias. No vídeo, a criança aparece de costas para a parede e, aparentemente, é tocada de forma sutil por uma professora. Na sequência das imagens, surge o diretor, que a pega pelos braços de forma agressiva, a levanta e a pressiona contra a parede. As cenas são chocantes.
Após terem acesso ao vídeo, os pais da criança foram orientados a registrar um boletim de ocorrência e procuraram a 59ª DP. As investigações seguem em sigilo. A mãe da criança disse que constantemente seu filho chegava em casa com marcas e chorando, além de se recusar a voltar para a escolinha. Questionada pela mãe, a escola argumentava que a criança, durante suas pirraças, acabava se machucando. A direção da escolinha teria sugerido o afastamento da criança, até que estivesse mais tranquila.
O setor jurídico da escolinha informou, por nota, que o agressor é um colaborador, e não o diretor, e que ele foi afastado de suas funções. A nota também afirma que a instituição não tolera nenhum tipo de violência.
A Prefeitura Municipal de Duque de Caxias, por meio do chefe do executivo, Netinho Reis, se manifestou sobre o caso e destacou uma equipe de inspeção da Secretaria Municipal de Educação, que estará apurando os fatos com rigor. A prefeitura informou que “possui uma coordenadoria que fiscaliza as creches e pré-escolas da rede privada. Vale ressaltar que o cidadão duque-caxiense possui um órgão regulador a quem recorrer em casos de reclamações” e que disponibiliza à população o telefone para denúncias: (21) 3652-6520, ramal 241.
Um inspetor da Polícia Civil atirou à queima-roupa contra uma policial civil da Deam (Delegacia de Atendimento à Mulher). O crime aconteceu na manhã desta terça-feira (4), bem em frente à 59ª DP (Duque de Caxias).
Os agentes foram identificados como Vinícius Silva de Souza, de 29 anos, e Viviane Maia da Rosa, de 33. Eles mantinham um relacionamento amoroso, e Vinícius não teria aceitado o término do romance.
Segundo informações, Viviane estava trabalhando quando recebeu uma mensagem de Vinícius pedindo para conversar. Ela decidiu descer e encontrá-lo na porta da delegacia, e, ao vê-la, ele já teria começado a atirar. Viviane foi atingida por quatro tiros. Policiais militares que registravam ocorrência naquela delegacia e outros policiais civis também se envolveram e agiram para conter o agressor. Vinícius foi seriamente atingido.
Na ação, um advogado e dois PMs também foram feridos. Todos foram socorridos e levados para o Hospital Moacyr do Carmo, em Saracuruna. O advogado e os PMs tiveram ferimentos leves, foram medicados e liberados. Viviane está em estado grave. Já Vinícius foi a óbito.
A Polícia Civil informou que foram encontrados remédios para esquizofrenia no interior do veículo do policial Vinícius. Ainda não se sabe se eram de seu uso. Ele estava na Polícia Civil havia pelo menos um ano. As investigações estão em andamento simultaneamente na Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF), na própria 59ª DP e na Delegacia da Mulher (Deam).
Um homem foi assassinado a tiros dentro de sua própria casa, no bairro Santa Rita, em Duque de Caxias, na tarde da última segunda-feira (13). A Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) está investigando o caso.
Segundo informações, o homem foi identificado como Tiago Quintanilha da Silva, de 33 anos. Ele trabalhava em uma empresa provedora de internet banda larga e prestava consultoria no segmento. Relatos apontam que os atiradores agiram rapidamente e fugiram do local em seguida. Os agentes investigam se o crime está relacionado à disputa pelo controle do serviço de internet na região do Jardim Primavera.
O corpo de Tiago foi sepultado no Cemitério Tanque do Anil, em Duque de Caxias, na tarde da última quarta-feira (15).