Viaturas do 15ºBPM de Duque de Caxias. Foto: Duquecaxiensetv.com
Foi deflagrada nesta quinta-feira (26), a operação “Mercenários” do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, que prendeu até o momento 11 policiais militares, que de acordo com o MP, são apontados como integrantes de uma organização criminosa, por prática de corrupção, tortura, peculato, e concussão.
Dentre os investigados, está o coronel André Araújo de Oliveira, que é comandante do 15º Batalhão de Duque de Caxias. Ele está afastado das funções. Também é alvo da operação, o capitão Anderson Santos Orrico, que é chefe do Serviço Reservado (P2).
Segundo informações, nesta operação, também foram cumpridos mais de trinta mandados de busca e apreensão em endereços que teriam ligações com os denunciados, inclusive nas residências do comandante André Araújo e do capitão Orrico. Informação dão conta ainda de que na casa do capitão Orrico, os agentes encontraram R$96 mil em dinheiro. O Batalhão de Duque de Caxias também foi um dos endereços de busca e apreensão, e lá foi encontrado na sala de Orrico mais R$37 mil em dinheiro vivo. Já na residência de um dos presos, o subtenente Antônio Carlos dos Santos Alves, também do Batalhão de Duque de Caxias, foram encontrados armamentos pesados, munições, rádios de comunicação, joias, e ainda, R$120 mil também em espécie.
Em nota, a Secretaria confirma que: “preventivamente, o comandante do 15º BPM foi afastado da unidade visando à isenção no andamento do caso. A Polícia Militar não compactua com desvios de conduta e tem como objetivo a apuração dos fatos”.
Toda essa investigação teve início após a Operação Gogue e Magogue, em julho do ano passado, quando um celular que pertencia ao então segundo-sargento Adelmo Guerini, do 21ºBPM (São João de Meriti), teria sido apreendido, revelando as práticas criminosas de policias, quando em nota, o MP informou que: “A partir dos dados extraídos do aparelho, verificou-se que policiais militares lotados no Grupamento de Ações Táticas (GAT) do 24º BPM (Queimados) e na P2 do 21º BPM, valendo-se da função desempenhada nos batalhões, integraram organização criminosa para cometer os crimes citados”.
Atualização
Por nomeação da Secretaria de Estado de Polícia Militar, o coronel Gustavo Medeiros Bastos, que ocupa atualmente o comando do 25ºBPM de Cabo Frio, será o novo comandante do 15ºBPM de Duque de Caxias. A PM informa por meio de nota que o coronel Gustavo Medeiros Bastos possui mais de dez anos na área de corregedoria. A PM também diz que está colaborando com as investigações e que o comandante André Araújo de Oliveira foi afastado preventivamente para que transcorra de forma transparente as investigações. Diz ainda que não compactua com desvios de conduta, e tem como objetivo, a apuração dos fatos.
A Polícia Civil investiga a morte de Cleiton Matheus Sabino, de 30 anos, assassinado em Duque de Caxias. Ele estava desaparecido desde o dia 10 de março. Segundo informações preliminares, seu corpo foi encontrado esquartejado em uma comunidade de Duque de Caxias.
Cleiton, mais conhecido como Cleitinho da Saúde, foi candidato a vereador na cidade nas eleições de 2024 pelo Partido Novo. Acredita-se que a motivação do crime tenha sido política, já que Cleiton possui histórico de várias denúncias relacionadas a problemas na administração municipal. As investigações apontarão o motivo e as circunstâncias de seu assassinato.
Estamos aguardando confirmações e atualizações e sobre o caso.
Uma criança de apenas 4 anos foi agredida pelo diretor de uma escolinha infantil em Duque de Caxias. O fato veio à tona por meio de um vídeo gravado pelo circuito interno de TV da escolinha e postado em um perfil fake de uma rede social.
Segundo informações, as imagens foram gravadas em 2024, no jardim escola fica no Gramacho, em Duque de Caxias. No vídeo, a criança aparece de costas para a parede e, aparentemente, é tocada de forma sutil por uma professora. Na sequência das imagens, surge o diretor, que a pega pelos braços de forma agressiva, a levanta e a pressiona contra a parede. As cenas são chocantes.
Após terem acesso ao vídeo, os pais da criança foram orientados a registrar um boletim de ocorrência e procuraram a 59ª DP. As investigações seguem em sigilo. A mãe da criança disse que constantemente seu filho chegava em casa com marcas e chorando, além de se recusar a voltar para a escolinha. Questionada pela mãe, a escola argumentava que a criança, durante suas pirraças, acabava se machucando. A direção da escolinha teria sugerido o afastamento da criança, até que estivesse mais tranquila.
O setor jurídico da escolinha informou, por nota, que o agressor é um colaborador, e não o diretor, e que ele foi afastado de suas funções. A nota também afirma que a instituição não tolera nenhum tipo de violência.
A Prefeitura Municipal de Duque de Caxias, por meio do chefe do executivo, Netinho Reis, se manifestou sobre o caso e destacou uma equipe de inspeção da Secretaria Municipal de Educação, que estará apurando os fatos com rigor. A prefeitura informou que “possui uma coordenadoria que fiscaliza as creches e pré-escolas da rede privada. Vale ressaltar que o cidadão duque-caxiense possui um órgão regulador a quem recorrer em casos de reclamações” e que disponibiliza à população o telefone para denúncias: (21) 3652-6520, ramal 241.
Um inspetor da Polícia Civil atirou à queima-roupa contra uma policial civil da Deam (Delegacia de Atendimento à Mulher). O crime aconteceu na manhã desta terça-feira (4), bem em frente à 59ª DP (Duque de Caxias).
Os agentes foram identificados como Vinícius Silva de Souza, de 29 anos, e Viviane Maia da Rosa, de 33. Eles mantinham um relacionamento amoroso, e Vinícius não teria aceitado o término do romance.
Segundo informações, Viviane estava trabalhando quando recebeu uma mensagem de Vinícius pedindo para conversar. Ela decidiu descer e encontrá-lo na porta da delegacia, e, ao vê-la, ele já teria começado a atirar. Viviane foi atingida por quatro tiros. Policiais militares que registravam ocorrência naquela delegacia e outros policiais civis também se envolveram e agiram para conter o agressor. Vinícius foi seriamente atingido.
Na ação, um advogado e dois PMs também foram feridos. Todos foram socorridos e levados para o Hospital Moacyr do Carmo, em Saracuruna. O advogado e os PMs tiveram ferimentos leves, foram medicados e liberados. Viviane está em estado grave. Já Vinícius foi a óbito.
A Polícia Civil informou que foram encontrados remédios para esquizofrenia no interior do veículo do policial Vinícius. Ainda não se sabe se eram de seu uso. Ele estava na Polícia Civil havia pelo menos um ano. As investigações estão em andamento simultaneamente na Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF), na própria 59ª DP e na Delegacia da Mulher (Deam).